É preciso correr riscos para "não criarmos musgo".
Por quê arriscar-se? Porque correr riscos faz parte da vida. Toda trajetória apresenta riscos.
Não estou dizendo em arriscar a própria vida ou viver de forma inconsequente e radical. Quem me conhece sabe que sou meticuloso, analítico, ponderado. A vida é única e espetacular. Deve ser cuidada e apreciada.
Mas se não corrermos riscos durante a vida não realizamos nada: nem aquela tão sonhada viagem, nem os cursos que queremos. Não amamos, não construímos, nem conquistamos nada de especial. Nada que valha a pena ao olharmos pra trás.
Correr riscos nos desenvolve a criatividade, a intuição, a coragem e a determinação. Correr risco nos ensina a errar e aprender com os erros. Com isso amadurecemos e crescemos.
Correr riscos nos permite uma vivência mais rica, com mais possibilidades de escolhas, oportunidades e caminhos alternativos. Nos permite encontrar nossos limites e descobrir as coisas que são importantes para nós e realmente nos fazem felizes: nos ajuda a separar o joio do trigo.
Correr riscos é importante porque, em essência, a vida que vale a pena ser vivida, mesmo que tenhamos responsabilidades e nossas rotinas preferidas (e eu as tenho), precisa estar temperada de liberdade e sonhos, capacidade de inventar e a chance de provar novidades.
Correr riscos é importante para "não criarmos musgo".
Caso contrário para quê estamos aqui? Só para consumir coisas, pagar boletos e um dia, arrependidos, deixarmos a festa, imperceptivelmente, sem a termos aproveitado por puro medo de experimentar? O risco disso acontecer é todo nosso...
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